A periodização surgiu há milhares de anos na Grécia e no Egito e foi se aperfeiçoando com o surgimento da Olimpíadas. Evidências também sugerem que os exércitos se preparavam desta maneira. Segundo Barbanti (1997), a palavra periodização surgiu mundialmente em 1965, por Matveev.
A periodização do treinamento é uma forma sistêmica, organizada de chegar ao platô/máximo da aptidão física. No caso da musculação, podemos citar:
– ganhos de força, potência, desempenho motor e/ou hipertrofia;
– melhorar a relação estímulo-recuperação;
– evitar platôs, ou seja, estar em constante melhora;
– evitar overtraining/excesso de treinamento;
– aumentar a motivação;
– diminuir a monotonia do treino.
A periodização do treinamento deve ser feita para todas as capacidades físicas: força, velocidade, agilidade, flexibilidade, resistência, equilíbrio, coordenação, ritmo e descontração. Ela é dividida em microciclos (sessões de treinamento), mesociclos (semanas/meses de treinamento) e macrociclos (meses/anos de treinamento), sendo organizada de maneira a proporcionar uma evolução, ou seja, do mais simples para o mais complexo. Ao prescrever o treino, o profissional de Educação Física deve analisar diversas variáveis, como carga, volume (séries e repetições), tempo de recuperação entre as séries, tempo de recuperação entre os dias de treinamento e horas de sono (descanso). É importante também que o profissional defina qual o tipo de periodização fará:
– Linear clássica;
– Em blocos;
– Linear reserva;
– Ondulatória ou não linear.
Em resumo, para obter sucesso na prescrição do treino e proporcionar os resultados esperados ao aluno, o profissional de Educação Física deverá entender e conhecer os métodos de treinamento, tipos de periodização, variáveis que interferem positiva ou negativamente no desempenho do aluno e ou atleta.
Fontes consultadas:
Guilherme Marder CREF 008030/G-RS
Profissional de Educação Física - Bioteam Academias Lajeado